E aí, galera. Aqui quem fala é o Vítor... Antes de mais nada, vou explicar rapidinho para vocês o conceito da coluna Contando Histórias: Em alguns sábados (o dia que me foi destinado à postar no blog), ao invés de falar sobre livros,pode ser que eu poste algum texto de minha autoria, que ficará exposto na coluna 'Contando Histórias'. E desde já, peço que deem suas opiniões, que serão de extrema importância pra mim, tudo bem? Valeu pela atenção e divirtam-se com a primeira história na coluna, que é: O voto.
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Meu coração pulsava com agilidade.
A igreja estava repleta de convidados, todos se remexendo em seus lugares, buscando para seus olhos o melhor ângulo do altar todo enfeitado com malhas brancas de cetim e rosas vermelhas, que não só me sustentava como também reservava um lugar em particular
para a mulher mais linda e encantadora de todo o mundo.
E, nesse momento, as portas de madeira-pura se
abriram e eu a vi, dando início à caminhada até o altar sobre o tapete
vermelho, usando o vestido-branco mais lindo que eu já vira em toda minha vida. Instantaneamente, sorri para ela e fui
correspondido. Naquele instante, tudo parecia ter perdido o foco e minha visão
apenas se concentrava em Eliza, minha noiva; a razão por eu estar fazendo isso.
Pude sentir suas mãos tremendo
quando ela estava perto o suficiente para que eu as segurasse e beijasse sua
testa em sinal de respeito e dedicação. E ela sorriu, e mais uma vez pude perceber
que aquele era o sorriso mais lindo de todo o mundo.
Na plateia que cingia, alguns
choravam, outros não tiravam o sorriso do rosto e alguns até mesmo aplaudiam de
leve. E eis que aquele era o grande momento, onde a felicidade se tornaria tão
real quanto o amor que eu sentia por Eliza.
Não me lembro muito bem o que
aconteceu depois, já que meus olhos pareciam não encontrar uma razão para
deixar de lado a atenção que por ela se afetavam desde que a vira entrando na
igreja. Mas de uma coisa eu me lembro, algo que jamais conseguiria me esquecer.
Por um único momento, me lembro de olhar para o brilho que os olhos de Eliza transmitiam
e mais uma vez para seu sorriso esbelto se formando quando respondi a pergunta
efetuada pelo padre:
– Sim – eu disse. E quando
disse, me lembrei de tudo. Desde o momento em que nos conhecemos no natal, na
casa de um amigo. E de quando nos beijamos pela primeira vez, uma semana depois,
sobre os fogos de artifício do ano-novo. Lembrei-me de quando a pedi em
casamento quatro meses depois, em um passeio de caiaque no lago do Central
Park. E naquele instante, vi que tudo o que fizemos juntos, desde o momento em
que corremos na chuva, até mesmo o momento em que brigamos por alguma coisa
insignificante e nos beijarmos logo em seguida, tudo havia valido a pena,
porque estarmos ali, naquele instante, sobre o altar, era a prova pura de que
aquilo era real, de que o que tínhamos era real, de que nosso amor era real. O
amor que sentíamos um pelo outro era o real motivo por tudo isso valer a pena. E realmente
valia a pena.
Então sorri, e reforcei
o meu voto:
– Sim – eu disse. – Eu aceito me
casar com Eliza Rae Patrick.
Muito bom o texto Vitor, me parece uma história até real.
ResponderExcluirParabéns e adorei a coluna.
Abraços!
http://livronasmaos.blogspot.com.br
Valeu Markos. Bem que a realidade poderia ser tão honesta assim, né? kkk
ExcluirFico feliz que tenha gostado \o/
Abraços!
[Vítor Guimarães]
Oi Vítor!
ResponderExcluirGosto muito dos seus posts, também gosto de escrever histórias, sendo elas com um milhão de páginas ou apenas uma, e sabe, essa de apenas uma página valeu mais do que qualquer uma com um milhão ;) Parecia que tudo que escrevia era real.
Parabéns.
Bjs ;*
Muitíssimo obrigado Livia! Costumo escrever várias histórias também, gigantes ou mínimas como essa. Pra mim é muito gratificante ouvir comentários positivos de vocês, realmente me importa muito *---*
ExcluirTem alguma Fanfic? Passa aí nos comentários se tiver.
Beijos!
[Vítor Guimarães]